domingo, junho 26, 2005
Well... I´m really just a little girl trapped in a woman´s body. A girl that eats lots of sweets, tumbles and falls a lot, gets hurt a lot, is fascinated by ants, is still afraid of the dark, believes in the knight in a shining armor, in dwarfs, fairies, witches, monsters, fairy tales and still thinks that every story will have a happy ending.
quarta-feira, junho 08, 2005
Contrastes
Não haveria sombra sem luz, devoção sem o mito ou o desapego sem zelo,
vida sem morte, desfrute sem desgosto nem sutileza sem o apelo
Não haveria pureza sem mácula , marginalidade sem o que é padrão, utopia sem dura realidade,
suor sem descanso, trégua sem confusão , nem idealismo sem desigualdade
Não haveriam heróis sem a adversidade, compaixão sem maldade, música sem pausa,
calma sem ânsia,a coragem sem antes o medo, nem um guerreiro sem uma grande causa
Não haveria o progresso sem crise, crescimento sem descanso, loucura sem o que é restrito
mudança sem conflito, sucesso sem fracasso, nem redenção sem delito
Não haveria união sem fragmentos, o ápice sem o declínio,
Os melhores momentos sem o rotineiro, nem o competente sem o exímio
Não haveriam semelhanças sem os contrastes ou acordos sem discrepâncias,
sonhos sem desesperanças, nem aviões sem as grandes distâncias
Não haveria sombra sem luz, devoção sem o mito ou o desapego sem zelo,
vida sem morte, desfrute sem desgosto nem sutileza sem o apelo
Não haveria pureza sem mácula , marginalidade sem o que é padrão, utopia sem dura realidade,
suor sem descanso, trégua sem confusão , nem idealismo sem desigualdade
Não haveriam heróis sem a adversidade, compaixão sem maldade, música sem pausa,
calma sem ânsia,a coragem sem antes o medo, nem um guerreiro sem uma grande causa
Não haveria o progresso sem crise, crescimento sem descanso, loucura sem o que é restrito
mudança sem conflito, sucesso sem fracasso, nem redenção sem delito
Não haveria união sem fragmentos, o ápice sem o declínio,
Os melhores momentos sem o rotineiro, nem o competente sem o exímio
Não haveriam semelhanças sem os contrastes ou acordos sem discrepâncias,
sonhos sem desesperanças, nem aviões sem as grandes distâncias
quinta-feira, junho 02, 2005
ELO PERDIDO
É tão áspero o cotidiano e o convívio forçado por situações de sobrevivência, que a vida vem muito urgente. Os afazeres, os deveres, as concessões, as injustiças consentidas por medo, enfim...tudo isso vem tão depressa. Aí vai dando um estado crônico de apatia ou nostalgia de algo sempre maior que ainda está por vir, uma espera por enfim conhecer algum mundo paralelo "pós-mortem", uma expectativa por situações menos tangíveis e mais subjetivas, um gosto pelo sobrenatural e uma disposição crônica pro escapismo que não colabora para a realização dos sonhos. É tão fácil se perder da essência, se desligar do verdadeiro motivo por aqui estar, se iludir com falsas seguranças e se contentar em executar uma função burocrática nas coisas da vida.
Que venha então a vida áspera, mas também macia, intragável por vezes e por outras tão doce, e que nunca possamos perder a noção de uma meta muito maior, confundidos pelas diretrizes que nos são dadas pelas circunstâncias, senão nos perdemos de nós mesmos, no desprendemos do nosso corpo. Acho que nascemos perdidos e todo dia é uma busca incansável por esse reencontro, pelo que nos divide, nos confunde, por ser nossa referência, nossa essência: nós mesmos- nosso elo perdido.
É tão áspero o cotidiano e o convívio forçado por situações de sobrevivência, que a vida vem muito urgente. Os afazeres, os deveres, as concessões, as injustiças consentidas por medo, enfim...tudo isso vem tão depressa. Aí vai dando um estado crônico de apatia ou nostalgia de algo sempre maior que ainda está por vir, uma espera por enfim conhecer algum mundo paralelo "pós-mortem", uma expectativa por situações menos tangíveis e mais subjetivas, um gosto pelo sobrenatural e uma disposição crônica pro escapismo que não colabora para a realização dos sonhos. É tão fácil se perder da essência, se desligar do verdadeiro motivo por aqui estar, se iludir com falsas seguranças e se contentar em executar uma função burocrática nas coisas da vida.
Que venha então a vida áspera, mas também macia, intragável por vezes e por outras tão doce, e que nunca possamos perder a noção de uma meta muito maior, confundidos pelas diretrizes que nos são dadas pelas circunstâncias, senão nos perdemos de nós mesmos, no desprendemos do nosso corpo. Acho que nascemos perdidos e todo dia é uma busca incansável por esse reencontro, pelo que nos divide, nos confunde, por ser nossa referência, nossa essência: nós mesmos- nosso elo perdido.