ELO PERDIDO
É tão áspero o cotidiano e o convívio forçado por situações de sobrevivência, que a vida vem muito urgente. Os afazeres, os deveres, as concessões, as injustiças consentidas por medo, enfim...tudo isso vem tão depressa. Aí vai dando um estado crônico de apatia ou nostalgia de algo sempre maior que ainda está por vir, uma espera por enfim conhecer algum mundo paralelo "pós-mortem", uma expectativa por situações menos tangíveis e mais subjetivas, um gosto pelo sobrenatural e uma disposição crônica pro escapismo que não colabora para a realização dos sonhos. É tão fácil se perder da essência, se desligar do verdadeiro motivo por aqui estar, se iludir com falsas seguranças e se contentar em executar uma função burocrática nas coisas da vida.
Que venha então a vida áspera, mas também macia, intragável por vezes e por outras tão doce, e que nunca possamos perder a noção de uma meta muito maior, confundidos pelas diretrizes que nos são dadas pelas circunstâncias, senão nos perdemos de nós mesmos, no desprendemos do nosso corpo. Acho que nascemos perdidos e todo dia é uma busca incansável por esse reencontro, pelo que nos divide, nos confunde, por ser nossa referência, nossa essência: nós mesmos- nosso elo perdido.
É tão áspero o cotidiano e o convívio forçado por situações de sobrevivência, que a vida vem muito urgente. Os afazeres, os deveres, as concessões, as injustiças consentidas por medo, enfim...tudo isso vem tão depressa. Aí vai dando um estado crônico de apatia ou nostalgia de algo sempre maior que ainda está por vir, uma espera por enfim conhecer algum mundo paralelo "pós-mortem", uma expectativa por situações menos tangíveis e mais subjetivas, um gosto pelo sobrenatural e uma disposição crônica pro escapismo que não colabora para a realização dos sonhos. É tão fácil se perder da essência, se desligar do verdadeiro motivo por aqui estar, se iludir com falsas seguranças e se contentar em executar uma função burocrática nas coisas da vida.
Que venha então a vida áspera, mas também macia, intragável por vezes e por outras tão doce, e que nunca possamos perder a noção de uma meta muito maior, confundidos pelas diretrizes que nos são dadas pelas circunstâncias, senão nos perdemos de nós mesmos, no desprendemos do nosso corpo. Acho que nascemos perdidos e todo dia é uma busca incansável por esse reencontro, pelo que nos divide, nos confunde, por ser nossa referência, nossa essência: nós mesmos- nosso elo perdido.
1 Comments:
nao sei o que acontece com a gente, a gente tem um medo da vida que so atrapalha mesmo. É como se fosse um "senso crítico" exagerado... E a vida *é o que a gente acredita*; toda hora vc ve pessoas sem medo, sem esse "senso critico" que conseguem coisas incríveis, mesmo com pouca capacidade.
Seria fácil dizer que é necessario atitude, o dificil é romper barreiras até chegar nelas...
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